Quer dar entrada no Casa Verde e Amarela? Saiba de quanto precisa – Notícias Curiosas

Quer dar entrada no Casa Verde e Amarela? Saiba de quanto precisa

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Com o Casa Verde e Amarela as famílias brasileiras podem realizar o sonho de financiar a casa própria. Mas há ainda muitas dúvidas que aqueles que desejam aderir ao programa possuem.

Afinal de contas, qual é o valor mínimo de entrada? E ainda há esse valor? Como isso funciona?

Neste artigo trazemos informações importantes sobre o programa e como funciona a entrada para o financiamento.

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O que é o Casa Verde e Amarela

O Casa Verde e Amarela surge como substituto do Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional do governo anterior, trazendo consigo muitas melhorias, como foi o caso do aumento no teto para o financiamento de para vários estados.

A modalidade oferece até 30 anos para o beneficiário pagar o financiamento. Sobre a contratação, ela pode ser feita de maneira individual para quem recebe até R$ 7 mil por mês ou também através de uma construtora.

É necessário começar fazendo uma simulação com a ajuda de um corretor de imóveis. Para aderir ao programa há como requisito também possui 18 anos e não ter um imóvel ou financiamento imobiliário em seu nome.

Com a ajuda desse programa, muitas famílias de baixa renda podem comprar uma casa, terreno ou mesmo obter verba para reforma.

Muitas famílias hoje têm acesso a moradia digna devido a esse financiamento habitacional. E com o novo programa, vieram também novidades para proporcionar maior acessibilidade ao programa.

Como funciona a entrada no programa hoje

Apesar das novidades propostas, o programa tem enfrentado muitos problemas, sendo um deles a alta na inflação. E isso tem feito com que o sonho da casa própria de muitas famílias seja adiado em sua concretização.

Mas o que também tem contribuído para atrapalhar essa realidade é o valor de entrada cobrado para o financiamento do programa habitacional do governo.

Hoje, aquele que deseja financiar uma casa ou terreno pelo programa pagaria um valor de entrada para o financiamento que não é fixo, variando bastante.

Para calcular esse valor, o programa considera elementos como: renda mensal, uso do FGTS, saber se a entrada será à vista ou parcelada, etc. E a quantia exigida acaba sendo fora da realidade para muitos, pois não são todas as famílias que dispõem de uma quantia significativa assim.

E foi para solucionar isso que uma proposta foi apresentada pelo deputado federal Zé Vitor. O Projeto de Lei nº 181/22 propõe que haja um percentual máximo para a entrada, variando entre 5% a 10% do valor total do imóvel.

Mas isso ainda consideraria a faixa de renda a qual o beneficiário se enquadra.

Hoje as faixas de renda do Casa Verde e Amarela são:

– Faixa 1: famílias que recebem mensalmente até R$ 2 mil. Já no caso das famílias que residem no Norte e no Nordeste a renda máxima é de até R$ 2,6 mil;

– Faixa 2: aqui se enquadram as famílias com renda mensal de R$ 2 mil até R$ 4 mil;

– Faixa 3: e nessa faixa são contempladas as famílias que recebem por mês de R$ 4 mil até R$ 7 mil.

Novas regras para o Casa Verde e Amarela: como ficaria o valor de entrada com base no Projeto de Lei nº 181/22

Esse projeto de lei do deputado incluiria uma medida para a Lei n° 14.118/12, que é a que faz a regulamentação do programa habitacional.

Até o presente momento, no entanto, esse texto segue tramitando na Câmara dos Deputados, ainda em caráter conclusivo. Esse projeto ainda deve passar por análise pelas seguintes comissões: Desenvolvimento Urbano, de Finanças e Tributação, além da comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Muitas famílias desejam ter a casa própria, mas o valor de entrada que costuma ser cobrado pelo programa faz com que a concretização desse sonho seja uma realidade distante para elas. E isso foi algo que o deputado reforçou.

Com uma situação assim, então o programa Casa Verde e Amarela acaba sendo contrariado, posto que a proposta do mesmo é tornar mais fácil o acesso a moradia.

O deputado ainda aproveitou para mencionar sobre à medida que o programa lançou a fim de amenizar essa situação. Essa medida foi a parceria entre estados e municípios para que esses providenciassem uma contrapartida referente ao valor de entrada, mas para ele isso ainda seria insuficiente.

Há muito o que ser feito para melhorar o cenário do programa e proporcionar para mais famílias acesso à moradia.

Adequação ao orçamento das famílias

Infelizmente, nos últimos meses o programa habitacional do governo tem apresentado baixas. Houve uma redução de 25% no lançamento de imóveis, sendo que uma das causas disso é também o fato de que a inflação tem encarecido insumos e mão de obra.

Mais um dado preocupante foi que no mês de janeiro desde ano houve queda de 42% nas contratações do programa, sendo esse um reflexo tanto da inflação quanto do aumento nas taxas de juros.

O que o governo federal estuda realizar é uma ampliação da concessão dos subsídios. E com isso esperasse que o Casa Verde e Amarela esteja mais de acordo com a realidade financeira dos beneficiários de baixa renda.

Um dos recursos com o que o governo contará é o FGTS, realizando aplicações no mercado financeiro com o mesmo. Estima-se que a soma dele seja de R$ 900 milhões. E com essa quantia se poderia fazer com que mais famílias conseguissem aderir ao programa.

A MRV, que é hoje uma das principais construtoras do país, ainda relatou que o programa não tem registrado os resultados que eram por ela esperado. Essa empresa é hoje uma das principais

Segundo Rafael Menin, diretor-presidente da construtora, o resultado ficou abaixo do desempenho histórico. Houve um tempo em que o programa respondia por 100% dos trabalhos da empresa e hoje detém apenas 50% dele.

Menin ainda afirmou que o programa tem definhado, caindo pela metade no número de unidades atendidas por mês. E além da MRV, a Tenda também tem criticado o programa. Ele ainda destaca que a inflação gerou problemas na capacidade de aquisição das pessoas de baixa renda.

Daniela Fergulho
Daniela Fergulho

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo, ela dedicou os primeiros anos de sua carreira a trabalhar em pequenos jornais impressos regionais. Atualmente, ela atua como redatora em renomados portais de conteúdo, onde desenvolveu uma vasta experiência e habilidade em pesquisa. Especializada em economia, finanças e investimentos, ela se destaca por seu profundo conhecimento e competência nesses temas.

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